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Estranhas, mesmo assustadoras, lembrando uma pintura de Munch, estas nuvens podem ser de uma espécie completamente nova. É o que defende a “Cloud Appreciation Society” (Sociedade de Apreciação de Nuvens), depois de compilar inúmeros exemplos deste inusitado fenômeno recebidos de todos os cantos do mundo (clique para uma galeria de imagens).
“Já que se parecem com a superfície de um mar agitado visto de baixo, nós as apelidamos de ‘nuvem Jacques Cousteau’, em honra ao lendário mergulhador e ecologista francês”, contam. Em busca de um nome que soasse mais “oficial”, chegaram à sugestão do termo “asperatus”, latim para áspero, usado por poetas clássicos para descrever mares agitados por ventos fortes.
A sugestão para a nova classificação foi feita a meteorologistas da Sociedade Meteorológica Real britânica, que adotou a idéia e está buscando maiores informações sobre as condições que causam o fenômeno. Da Sociedade Real a classificação precisa ser aprovada pela Organização Mundial de Meteorologia da ONU em Genebra para ser incluída no Atlas Internacional de Nuvens.
Sinal do apocalipse? Não tema. “Elas parecem muito tempestuosas, mas alguns dos relatos que recebemos sugerem que elas tendem a se desfazer sem realmente se transformar em uma tempestade”, revelou Gavin Pretor-Pinney, fundador da Sociedade de Apreciação de Nuvens, ao Daily Mail.
Fonte: http://www.ceticismoaberto.com
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